quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Complexidade da pureza

Sempre te desejei como nunca ninguém.
Quando te agarro e te sinto a pele abstraio-me de tudo, algo me invade o corpo, cada toque passa a ser um toque e não mais um, cada beijo nos faz gemer um pouco, quero mais, pedes mais, exigimos mais, a roupa começa então a deixar de fazer parte de nós e a simplicidade do corpo é tão elementar quanto alterada a sua sensação no momento, a continuação já não é pensada mas reduzida á naturalidade do momento, não posso deixar de te sentir, tu brincas e foges eu faço-me difícil e não, não vou… tu queres-me e voltas como se de medo sentisses, olho-te nos olhos agarro-te, e sinto o sabor dos teus lábios junto-me e encontro-te num só, não de filme mas de sentimento…sinto a vontade de te acarinhar no momento em que o meu corpo se sente preso e jamais se quer soltar, peço-te mais, mais e mais prazer que retribuo como se uma obrigação se sentisse, sussurro-te ao ouvido enquanto te seguro com força e o respirar parece cada vez mais difícil, o momento intensifica-se de prazer e parece querer chegar ao seu fim, oiço-te mais alto que nunca, acompanho-te porque quero sentir que o meu auge foi o teu, chegou o momento, fechamos os olhos quando me ouves um grito de dentro para fora quando antes insistia comigo ao contrário, a prisão que tanto desejávamos transforma-se em liberdade de sentimento, a serenidade invade-me o corpo e num abraço sereno, acarinho-te como se da ultima vez se tratasse...
Uma alma sem amor não existe, como posso suportar eu a vida sem ti?!
Espero cada momento nosso como único, sinto-os como puros, simples e tão complexos…

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Obrigado a todos e sejam bem vindos!!
Apartir de hoje este vai ser o espaço onde vou retratar o que me foi e o que me vai na alma, espero que gostem tanto quanto sinto...