terça-feira, 29 de abril de 2008

Desabafo...

Porque é que a natureza humana nos obriga a ser actores?
A desempenhar papéis diários dia após dia ocultando? Mentindo!
A verdade não passa de uma mentira mal expressada,
uma mentira ocultada por sentimentos verdadeiros…
Não existe nada mais errado do que ocultar pensamentos ou existe?
Certamente estamos a ser cruéis com quem não merece, ou merece?
Porque não somos mais puros?
Porque é que a existência não é mais crua, simples e exacta?
Será por sermos racionais?
Isso é ser-se racional?
Naturalmente será mais agradável aos olhos de quem vê e não nos sente…
Será que somos todos iguais?
Então? Não é tão incorrecto assim...
Vale a pena ser diferente quando todos são iguais?
Será justo?
Acho que vida é mesmo isto…
A vida é pensar em ter, e que se tem quando nada se tem de verdade, é pensar em ser certo quando o truque está do lado incerto…
Estar cá significa ser-se “todos diferentes todos iguais” nesta selva apelidada de vida!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eterno...

O meu olhar no teu enraizava-se num “Tuffe” que chamava…
Dias antes, o meu nome entoava inúmeras vezes no ar...
Dias depois, desiludiste ao não te autenticares enquanto "destilava-mos", trocando e trocando-me, rias, como se algo ali existisse para rir, volto costas, e juro nunca mais ter, algo que não suportava deixar de ver…
Um dia não são dias, e o outro parecia diferente, de vermelho não sentias mas todos os dias consentias…
Olhares cruzados pareciam mentir a vontade de encurtar o meu espaço do teu, quando o contrario era o correcto sem saber…
Deixei-me levar pelas palavras inexistentes, enquanto a vida quase sempre me fez sentir especial, e como de especial tudo tens, tudo estava disposto a dar sem pensar...
Em dia de partida com volta, beijas-me e tudo ai se multiplicou num sentimento que perdura, dura, e teima sem teima de me abreviar sensações, desejando-te desde o primeiro dia em que o teu olhar fez parte do meu…

Olhar esperança em ti
Olhar avelã no teu
Tudo em ti vejo…
Tudo em mim sinto, tudo quero, tudo tenho e tudo te dou, não acho sentir mais que alguém, mas sou eu que sinto, e como não sinto apenas o que escrevo, amo…

domingo, 20 de abril de 2008

Vida em peças…


És a peça que tanta falta me faz!


A tristeza pareceu querer matar-me aos poucos,
a revolta borbulhou-me nas veias enquanto,
a raiva me serrou os punhos.


A amargura essa? correu-me na raiva…

É duro lacrimejar assim, sem uma única resposta a tantas perguntas embebidas em sal…
Farto de questionar a vida pela partida, a revolta vai descontinuando aos poucos soando cada vez mais baixo.


A saudade essa? vinca cada vez mais a dor

Obrigado por teres cruzado a tua curta vida na minha amigo até sempre...